Só a partir de 1934 é que Alverca, enquanto vila, adotou armas próprias. Antes as suas armas eram as do Brasão de D. Afonso IV (1354), uma vez que Alverca era pertença das Capelas daquele Rei.
De prata com duas faixas de azul ondeadas em banda larga, acompanhadas por dois crescentes de vermelho. O escudo de fundo em prata, é sobrepujado por uma Coroa mural de também em prata de cinco torres. Forma heráldica de indicar que Alverca é uma cidade. Antes, como vila, a coroa dispunha apenas de quatro torres.
As faixas onduladas em esmalte azul, simbolizam a água dos rios, simbolizam também, zelo, caridade e lealdade. Os dois Crescentes, de cor vermelha, simbolizam as vitórias guerreiras sobre os Árabes, de D. Afonso Henriques. Listél branco com os dizeres ” Cidade de Alverca do Ribatejo” a negro.
Esquartelada de vermelho e de azul. Cordões e borlas dos mesmos esmaltes. Haste e lança douradas. A prata indicada para o campo das armas é o metal que heraldicamente denota humildade e riqueza.
A quantidade de água que tanto valor dá à região, está representada pelas faixas ondeadas de azul que é o esmalte destinado a indicar a água dos rios. O azul em heráldica significa zelo, lealdade e caridade, circunstanciais que têm caracterizado os naturais de Alverca através dos tempos.
Os crescentes, representam a civilização anterior, nas armas de Alverca para simbolizar o esforço de D. Afonso Henriques que conquistou palmo a palmo estas regiões. O vermelho indicado para os crescentes é o esmalte que heraldicamente significa vitórias, ardis e guerras.
Como as cores das peças das armas de Alverca são vermelhas e azuis, a bandeira deve ser esquartelada destas duas cores, como também devem ser destas cores os cordões que prendem a bandeira à haste.
Memória Descritiva e Justificativa dos Símbolos Heráldicos da antiga Freguesia do Sobralinho, Município de Vila Franca de Xira.
Sobreiro arrancado de Verde, a evocar o nome da Freguesia "Sobralinho", o qual é o diminutivo da palavra sobral, que significa mata de sobreiros, daí a representação de um sobreiro no brasão.
Duas Torres de vermelho, a lembrar as fortificações militares das chamadas Linhas Defensivas de Torres Vedras, das quais ainda existem alguns vestígios na zona; a mó, os moinhos e o seu passado agrícola e a roda dentada, a atividade industrial e a sua atual implementação na Vila.
O vermelho das Torres, da mó e da roda dentada, em ilusão à integração com o Município.
Duas burelas ondadas de azul, que lembram o Rio Tejo, que banha o Sobralinho, que há trinta anos era um local aprazível, a que chamavam de "Praia das Maçãs".
A Bandeira é esquartelada de azul e branco e o escudo encimado por uma coroa mural de quatro torres, conforme está determinado para as freguesias com sede em Vila, o que sucede a localidade do Sobralinho que foi elevada à categoria de Vila, em 04-06-1997.
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